Nos estudos de Freinet o vocábulo usado é automóvel, mas no relato escrito usaremos otermo carro,mais usado na linguagem infantil,relacionando qualquerveículo motorizado.
Na gênese do automóvel, Freinet chama atenção para a expressão artística do desenho por aparecer de maneira reduzida a partir dos primeiros grafismos porque o desenho do carro exige da criança umaaptidão lógica na compreensão mecânica do instrumento desenhado mais do que sensibilidade artística, sentimento afetivo,na época ,início do século XX,anos 1920......,o carro era reduzido na sociedade,sendo privilégio de poucos.Nas sua observações,Freinet selecionou algumas observações de acordo com a faixa etária da criança.
De 3 aos 4 anos de idade, o carro aparece no grafismo no formato de uma carcaça que deverá rodar,então aparece de modo rudimentar a necessidade das rodas.
Dos 4 aos 5 anos de idade, a criança descobre que se conduzir o carro de um lugar para outro, necessário criar o volante.
Dos 6 aos 7 ou 8 nanos de idade, o carro deixa de ser um veículo que apenas roda e é conduzido e passa também a transportar:a criança enche o carro(automóvel,caminhão,gipe...) de coisas e de pessoas.A vida no interior do carro traduz-se pelas atitudes dos personagens.O automovel entra na civilização.
O carro nasce no período das primeiras tentativas gráficas da criança, em formas de espirais ou circunferências, mas na percepção gráfica infantil ela traduz como sendo um carro, embora os elementos de
identificação não sejam reconhecíveis ainda.
OBS:Não deixe de acompanhar,em breve uma mostragem dos desenhos do carro e suas legendas de informação.
domingo, 4 de dezembro de 2011
Continuidade da gênese das casas-Célestin Freinet
As escadas, varandas e caminhos aparecem com menor frequência, pois a representação gráfica desses elementos são difíceis de ser desenhados pela grande maioria das crianças,sendo mais notados nos desenhos feitos pelas crianças do meio rural.
Em outra fase do desenho da casa, a criança desenha de acordo com a ideia real que tem da mesma por possuir com a evolução da idade, um estilo próprio para os seus desenhos.As casas se apresentam fechadas, os elementos como pessoas, objetivos, animais, plantas são colocaddos à sua volta de modo original.
A expressão do desenho traduz o seu recionamento afetivo com a vida e a natureza , os seus impulsos criativos, artísticos e culturais são exteriorizados e " a arte, neste caso, é a casa personalizada, com pormenores detalhes inventados ao sabor de uma fantasia estranha a documentação. O desenho representa um modelo de linguagem autêntica, a criança usa as palavras que lhe vêm naturalmente.No desenho como em toda expressão livre,é a própria criança que decide o conteúdo inspirador das suas explorações e da forma como elas se processam, mais ou menos premeditadas ou acidental, segundo as dificuldades encontradas.
OBS: Na continuação vejamos a Gênese do automóvel (carro).
Em outra fase do desenho da casa, a criança desenha de acordo com a ideia real que tem da mesma por possuir com a evolução da idade, um estilo próprio para os seus desenhos.As casas se apresentam fechadas, os elementos como pessoas, objetivos, animais, plantas são colocaddos à sua volta de modo original.
A expressão do desenho traduz o seu recionamento afetivo com a vida e a natureza , os seus impulsos criativos, artísticos e culturais são exteriorizados e " a arte, neste caso, é a casa personalizada, com pormenores detalhes inventados ao sabor de uma fantasia estranha a documentação. O desenho representa um modelo de linguagem autêntica, a criança usa as palavras que lhe vêm naturalmente.No desenho como em toda expressão livre,é a própria criança que decide o conteúdo inspirador das suas explorações e da forma como elas se processam, mais ou menos premeditadas ou acidental, segundo as dificuldades encontradas.
OBS: Na continuação vejamos a Gênese do automóvel (carro).
sábado, 15 de outubro de 2011
A evolução do desenho da casa nas observações de Freinet
A montagem dos desenhos não estão em ordem(primeiras experiências gráficas do desenho da casa ),mas podemos perceber e compreender de acordo com as legendas anexadas agora,procure identificá-las.
O gledson,aluno do primeiro ano fundamental, acrescenta uma árvore e uma estrada,já investindo em um cenário simples que acontece exatamente nesta idade.A chaminé está presente,assim como a antena da TV em cima do telhado da casa.
Na casa da Aline ,5 caminhos foram feitos direionando as meninas abaixo até a casa com suas diversas portas. O sol aparece com seus raios fortalecendo a vida do processo habitacional.O desenho foi na produzido na alfabetização. Tudo depende da criança e do meio social onde vive.
No desenho da casa doRômulo ,os elementos desenhados preenchem a folha, mas ainda estão dispersos da realidade. Veja o sol e a menina acima da casa,mas percebemos a tentativa experimental da escrita das letras e dos números.A criança estava na educação infantil (antigo jardim ll )
Os desenhos do Francisco Cleudemberg e do Marcelo(alfa e jardim ) as casas evoluem para a percepção interna do ambiente.Mobiliário e pessoas aparecem e a estrutura física dos andares são bem perceptíveis.
E assim nós educadores,como fez Freinet,podemos analisar os desenhos das crianças e traduzir graficamente esta evolução,por exemplo:Uma casa com todo o seu cenário vivo (Jairo ),O apartamento feito pelo Alysson,apresenta uma percepção urbana dos grandes edifícios onde diferentes famílias residemAs casas em séries despontam na educação infantil,desenho do Alexandre.Da sua forma embrionária a mais real,tem para a criança o mesmo valor afetivo ,predominante até a vida adulta.
OBS:aguardem a continuidade.......até breve !
O gledson,aluno do primeiro ano fundamental, acrescenta uma árvore e uma estrada,já investindo em um cenário simples que acontece exatamente nesta idade.A chaminé está presente,assim como a antena da TV em cima do telhado da casa.
Na casa da Aline ,5 caminhos foram feitos direionando as meninas abaixo até a casa com suas diversas portas. O sol aparece com seus raios fortalecendo a vida do processo habitacional.O desenho foi na produzido na alfabetização. Tudo depende da criança e do meio social onde vive.
No desenho da casa doRômulo ,os elementos desenhados preenchem a folha, mas ainda estão dispersos da realidade. Veja o sol e a menina acima da casa,mas percebemos a tentativa experimental da escrita das letras e dos números.A criança estava na educação infantil (antigo jardim ll )
Os desenhos do Francisco Cleudemberg e do Marcelo(alfa e jardim ) as casas evoluem para a percepção interna do ambiente.Mobiliário e pessoas aparecem e a estrutura física dos andares são bem perceptíveis.
E assim nós educadores,como fez Freinet,podemos analisar os desenhos das crianças e traduzir graficamente esta evolução,por exemplo:Uma casa com todo o seu cenário vivo (Jairo ),O apartamento feito pelo Alysson,apresenta uma percepção urbana dos grandes edifícios onde diferentes famílias residemAs casas em séries despontam na educação infantil,desenho do Alexandre.Da sua forma embrionária a mais real,tem para a criança o mesmo valor afetivo ,predominante até a vida adulta.
OBS:aguardem a continuidade.......até breve !
domingo, 12 de junho de 2011
Diversificando os textos do livro original...
Texto de Celéstin Freinet (1985p.105)Livro:Pedagogia do Bom Senso
Atualizado por Mavanier
Pães e Rosas
As crianças precisam de pão e de rosas,
têm necessidade do pão do corpo, do pão do espírito,
mas necessitam ainda mais do seu olhar, da sua voz,
do seu pensamento e da sua promessa.
Precisam sentir que encontraram,
em você e na sua escola,
a ressonância de falar com alguém que as escute,
de escrever a alguém que as leia ou as compreenda,
de produzir alguma coisa de útil e de belo
que é a expressão de tudo o que trazem nelas
de generoso e de superior.
È o cantico da alma, como um apelo do ser
para o afeto que nos ultrapassa.
È de tudo isso que vive a criança
alimentada de pão e conhecimentos
que a engrandece e a idealiza
que lhe abre o coração e o espírito.
A criança precisa de pão e de rosas.
Atualizado por Mavanier
Pães e Rosas
As crianças precisam de pão e de rosas,
têm necessidade do pão do corpo, do pão do espírito,
mas necessitam ainda mais do seu olhar, da sua voz,
do seu pensamento e da sua promessa.
Precisam sentir que encontraram,
em você e na sua escola,
a ressonância de falar com alguém que as escute,
de escrever a alguém que as leia ou as compreenda,
de produzir alguma coisa de útil e de belo
que é a expressão de tudo o que trazem nelas
de generoso e de superior.
È o cantico da alma, como um apelo do ser
para o afeto que nos ultrapassa.
È de tudo isso que vive a criança
alimentada de pão e conhecimentos
que a engrandece e a idealiza
que lhe abre o coração e o espírito.
A criança precisa de pão e de rosas.
segunda-feira, 18 de abril de 2011
oCOMUNICADO
Quem estiver visitando este blog aguarde em breve novos textos sobre o conteudo do livro "O RESGATE DE CELESTIN FREINET- A escola do povo,escrito por Mavanier,a continuação a partir do desenho da casa,pela criança,onde foi parado.
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